Segue abaixo as minhas dicas de viagem vegana na Irlanda 🙂
Fazia algum tempo que eu queria conhecer esse anexo do Brasil. Lá tem tanto brasileiro que eu acredito que em breve vão modificar para português como língua oficial.
“Acho que aqui deveria se chamar Dublin de Janeiro.” hahaha
Dublin é uma cidade muito interessante.
É bem curiosa a mistura de cidade urbana e medieval. Um cenário bem diferente do que estou acostumada. É um lugar bem gracioso e bonito. Cheio de pontos turísticos e história para aprender.
Já a noite, tudo fica iluminado e colorido! Para quem gosta de beber ou diversão, tem muitos pubs e festas para ir. Como boa parte da população é composta por estudantes e uma galera jovem, diversão não falta mesmo!
Não sei afirmar se a Guinness já se tornou vegana. Lembro que no início deste ano vi uma nota da empresa falando que iria mudar um dos processos de filtragem para tornar a bebida vegan. Aprendi a começar a gostar de cerveja somente alguns dias depois, na Bélgica. Por isso, quando visitei Dublin, não me importei em pesquisar sobre as cervejas. Se alguém souber, deixe nos comentários 🙂
Caso você goste de aprender mais sobre a cidade vale a pena fazer o free tour.
Assim… Não é de exatamente de graça mas, você que escolhe quanto quer ou pode pagar.
A ideia do free tour é ensinar mais sobre a história da cidade para as pessoas/turistas.
É educado deixar entre 3-5€. E claro que: se você tiver gostado muito ou couber no seu orçamento, pode deixar mais. Normalmente você os encontra nos pontos mais centrais das cidades com guarda-chuvas escritos “free-tours”. Os guias costumam ser moradores locais, muitas vezes com alguma formação em história ou algo do tipo.
Eu ADORO aprender mais sobre a cidade que estou visitando. Para mim é muito vazio ter milhares de fotos guardadas de locais que eu não faço idéia do que podem ser. Os tours duram cerca de 2h e você irá passar na frente de todos os pontos mais interessantes da cidade, como: o Castelo de Dublin, Trinity College, a região do Temple Bar, Liffey river… Aproveite para ver onde é mais interessante para visitar depois com calma. Eles também dão muitas de dicas de onde comer, comprar, pubs mais em conta, o que evitar, etc.
Para quem está acostumado com cidades que funcionam 24h/7, fique esperto: boa parte do comércio fecha as 19h.
A cidade é pequena e dá para fazer tudo à pé. Se você é perdido e tem uma memória curta que nem eu, compre um chip pro celular e use o google maps como se não houvesse o amanhã. Funciona muito bem e você chegará com facilidade onde quiser.
Percebi uma coisa que me deixou bem impressionada: todos os dias existem pontos de distribuição de comida para moradores de rua. Todos os dias.
Comprei o chip de 20€ da three. Internet 3G/4G ilimitada na Irlanda ou 5G de dados no resto da europa com bastante tempo de ligação e sms. Usei este mesmo chip para acessar a internet em 4 países diferentes. Só na Itália que o sinal era meio ruim.
Se você é um viajante que não tem um budget alto ou que não dirige, que nem eu, pode ir pro centro pegando um transfer no aeroporto. Se não me engano: sai um à cada 15 minutos, custa 6€ e tem wifi no ônibus.
Diconas espertas: se você for para outro bairro que não for o centro, avise na hora de comprar o ticket. Paguei 1€ à mais por não saber disso na hora. Eles só aceitam MOEDAS.
Sei que também dá para ir de táxi, se não me engano fica cerca de 20€ a corrida.
É bem frio para quem está acostumado com o clima brasileiro. Costuma chover bastante e ventar muito. O tempo é instável. Ter um guarda-chuva e capa de chuva é uma ótima idéia. Esses dois itens me ajudaram muito a aproveitar melhor.
Protetor solar é interessante no verão, peguei alguns dias de sol bem intensos.
Fiquei em Dumcondra, no apartamento de um amigo meu. Dumcondra é um bairro de Dublin. Cerca de uns 20 minutos andando até o centro.
Não sei indicar bons hostels na Irlanda. Normalmente procuro pelo Hostelworld, Airbnb ou Booking. Os reviews dos sites costumam ser bons e confiáveis. Normalmente, quanto mais próximo do centro, melhor. Mas, também será mais caro.
Falando especificamente de Dublin: é uma cidade pequena e é fácil fazer tudo à pé. Acho que vale a pena pegar um hostel um pouco afastado para economizar um pouco.
Outra opção legal é tentar usar o Couchsurfing.
A Irlanda é conhecida por ter muitos castelos além de cenários maravilhosos composto por pedras, verde intenso e mar com um tom azul escuro. Esse foi um dos motivos que me atraiu para visitar o país! Gosto muito de apreciar cenários de pedras e montanhas 🙂
Os Cliffs of Moher e o Dunguaire Castle são são paradas obrigatórias.
Se você der sorte de pegar um dia bem aberto, você vai ficar em choque com a beleza do local e as fotos ficarão lindas!
A charmosa cidade de Kilkenny e o vilarejo de Glendalough são bem interessantes, dá para entender e ver um pouco da história e cultura irish. Também visitei as Wicklow Mountains e não gostei, achei sem graça.
Não consegui tempo para visitar Galway e Cork direito, preciso voltar para fazer essa parte. Todo mundo fala que Galway é incrível. Passei rapidamente por essas cidades e me parecem ser lugares realmente interessantes.
Fui para Belfast, a capital da Irlanda do Norte. É totalmente diferente da Irlanda. De fato: é outro país!
Um dos pontos mais famosos de Belfast: é o Titanic museum. O famoso navio foi construído lá.
Mas, meu interesse mesmo era ver pessoalmente o Giant’s Causeway. Mesmo embaixo de chuva e tempo fechado era sensacional! As formações naturais de hexagonos perfeitos é incrível! Fiquei muito impressonada, me lembrou muito das formações que vi no Salar de Uyuni. A natureza é uma coisa genial mesmo ♥
Também fiquei boquiaberta e chocada com cenário em volta da ponte Carrick-a-Rede. É surreal de lindo! Não tenho palavras para explicar o quão impressionada eu estava. O dia estava horrível e quando chegamos neste local, abriu. Acho que foi um presente do universo para quem estava lá rs 🙂
Os pequenos vilarejos que passamos durante o tour eram bucólicos, encantadores e calmos. Aquela paz que só lugares isolados trazem. Depois de passar por esses locais, fiquei com muita vontade de fazer uma road-trip na Irlanda do Norte.
A Irlanda do Norte é o lugar perfeito para os fãs de Game of Thrones visitarem. Passamos em muitos locais onde os episódios/cenas são gravados. Existem tours específicos da série, os guias são figurantes da série. Eles sabem de várias curiosidades e detalhes.
Ah, lembre-se: caso você visite a Irlanda do Norte, leve algumas Libras. Euros não são aceitos por lá.
Eu não tenho carta de motorista, tive que descobrir uma maneira de visitar esses locais.
Acabei achando melhor fazer os tours através de agências. Não é minha maneira preferida de viajar mas, era a melhor opção pelo tempo e budget disponível.
Sou super ansiosa, fiquei com receio de não ter mais vaga para os locais que eu queria visitar quando eu chegasse lá. Por isso, já sai do Brasil com tudo reservado.
Fiz tudo pelo Get Your Guide:
– Wicklow Mountains, Glendalough e Kilkenny: Gostei bastante da empresa, deram um tempo legal para aproveitar os pontos. A guia era local (Kilkenny) e falava calmamente – 35€
– Cliffs of Moher: não gostei nenhum pouco da empresa responsável por este tour (Paddywagon). As paradas eram muito rápidas, não deu tempo de aproveitar direito. O guia falava muito rápido e baixo, não consegui entender nada – 45€
– Giant’s Causeway (belfast): gostei bastante também desta empresa, o guia era super calmo e engraçado. Ele é figurante de Game of Thrones, por isso sabia falar bem sobre os locais das gravações. As paradas tinham um tempo legal para aproveitar – 52,50€
Se fosse para escolher apenas um desses tours, com certeza: Giant’s Causeway.
Por último, a parte que mais importa: a comida!
Quando decidi que iria para a Irlanda, fiquei um pouco preocupada: é um país pequeno e frio. Normalmente, em lugares frios se come muita carne, gordura e batata para aguentar o clima.
Na breve pesquisa que fiz sobre a gastronomia irlandesa, isso foi confirmado: a cozinha tradicional se baseia em pratos/cozidos de carne com batata e cogumelos (stew), fish & chips e Irish breakfast (linguiça, bacon, feijão e ovos). Ah, a cerveja e whiskey também são itens importantes.
Uma coisa bem tradicional que eu estava louca para experimentar mas, não encontrei nenhuma opção vegana: Soda Bread. Todos os que encontrei tinham buttermilk.
Para facilitar a vida, consultei o guru HappyCow: um site onde você consegue ver locais veganos, vegetarianos ou veg/vegan-friendly no mundo inteiro. Em Dublin tem milhares de opções! Fiquei bem aliviada 🙂
Separei os restaurantes que me pareciam mais interessantes e os pontos obrigatórios. Mesmo me organizando com um roteiro de restaurantes, não consegui visitar todos.
Recomendo você fazer isso também, alguns locais são bem cheios e disputados. Reservas podem ser necessárias.
Restaurante japonês bem disputado com alguns endereços espalhados pela cidade. O local é vegan/veg-friendly. Não sei afirmar se em todas as casas tem opções veganas/veg.
O menu é sinalizado entre o que é vegano/vegetariano e os garçons são bem instruídos.
Pedi o especial do dia: bentô-box. Pelo o que alguns seguidores do instagram me escreveram: nem todos os dias o bentô-box é vegano. Na dúvida, pergunte.
Achei que valeu muito o dinheiro investido: vem bastante e diversos itens, tudo era super saboroso!
Fiquei o dia todo sem comer, por isso consegui devorar o bentô todo. Não senti fome depois.
A casa acredita que o arroz negro é mais saudável, por isso usam em todos os pratos.
Se você quiser com arroz branco, tem que avisar na hora do pedido.
1. Buquês de legumes (vagem, talo de brócolis/beterraba e cenoura amarrados com ciboulette) + um molho com sabor beeeem suave de alho na cama de alface que eram deliciosos!
2. Bolinhos de tofu e castanhas empanados dos deuses, em cima um molho que não consegui identificar e gergelim torrado.
3. Gari (pickles de gengibre) + wasabi.
4. Legumes e espetinhos na chapa com um molho levemente ácido que abria bem o paladar. Como era feito na chapa, tinha um toque de defumado bem interessante.
5. Sushi de pepino, com o arroz negro.
6. Chawan de arroz preto.
7. Missôshiro com tofu e wakame (um pouco salgado mas, gostei mesmo assim).
Outra coisa que adorei: é que o shoyu não tinha corante e glutamato. Parecia shoyu macrobiótico. Mas, não sei afirmar com certeza.
Voltaria facilmente lá! Fiquei com muita vontade de provar o lámen e tofu na chapa com legumes.
Endereço: 71-72 South Great George’s Street, Dublin, Irlanda
Dias/horários: dom – qui: 12pm até 10h30pm / sex – sáb: 12pm até 11h30pm
Preço: 17,90€, bem servido. Não consumi nenhuma bebida.
Restaurante de falafel com a possibilidade de comer no local ou para viagem (here or to go). Perfeito para uma refeição rápida e barata. Tem várias opções no menu. Muitas pessoas me recomendaram dar uma passadinha lá.
Quando cheguei, vi que tinha uma opção chamada: lanche palestino de falafel. Escolhi esse para ver se me transportaria por alguns segundos de volta para a Palestina. Bom… Não, nenhum pouco… Nem passou perto haha
Mas, mesmo assim, vale a visita! Quando eu vejo que o falafel é verde, já fico aliviada!
Frito corretamente: crocante por fora, cozido e macio por dentro. Vem com bastante recheio e é levemente apimentado. Gostei muito da umidade que o tomate dá pro lanche. A salsinha traz um frescor ótimo. Tem beringela e tahini também, porém não consegui identificá-los enquanto eu comia. Uma coisa que eu colocaria mais, para dar mais textura, é o pickles de pepino.
Como pedi para viagem, o lanche estava um pouco amassado e tirei essa foto hipster rs
Com certeza voltaria para provar outras opções.
Mas, se você procura um falafel palestino genuíno já aviso: não vai rolar.
Endereço: 13 Dame Street, Dublin 2, Irlanda
Dias/horários: todos os dias: 12pm até 10pm
Preço: 5€ um lanche bem servido. Não consumi nenhuma bebida.
É um food-truck que fica em um local fixo. É uma porta preta pequena em um beco. Se você não prestar atenção, não vai saber que chegou no local. Quis visitar porque me falaram que tinha fish & chips vegano.
Para ir e voltar: foram quase 2h e 6km à pé. Tem que gastar energia para poder comer mais! haha
Essa é a minha política durante as férias: tentar fazer tudo à pé para comer horrores. Funciona!
Quando cheguei, descobri que era a semana especial do hambúrguer. Não tinha o Fish & Chips.
Como andei muito para chegar lá, decidi que provaria algo.
O menu era bem enxuto: 3 tipos de lanches com batata frita, uma sobremesa e uma ou duas opções de bebidas.
Pedi o Deep Elvis Burguer: “frango” (soja) empanado deep fried com alho poró caramelizado, purê de batata de casca azul/roxa e molho gravy + batatas fritas. Adorei as texturas! O único problema: nada tinha gosto, faltou de sal.
Já os molhos: adorei! Harissa fermentada (um tipo de pimenta), catchup de beterraba e catchup de tomate. Não está na foto mas, também provei o molho barbecue que era bem bom! De todos os molhos que provei, era o melhor.
A maioria do staff era composto por brasileiros. Conversamos e nos divertimos enquanto eu comia.
O cozinheiro foi muito gentil e me mandou uma amostra da sobremesa: sorvete de cappuccino decorado com um amor perfeito. Fofo!
Não sei se voltaria a visitar o local pela comida. Já a equipe é maravilhosa! Adorei o pessoal de lá, me diverti muito mesmo! 🙂
Endereço: Richmond Place South., Rear 26 Richmond Street South, Dublin 2, Irlanda
Dias/horários: qui – sáb: 5pm até 10pm
Preço: 11€ pelo combo. Não consumi nenhuma bebida.
Tinha planejado fazer minha última refeição no Sova Vegan Butcher. Todos falam muito bem do local.
Acabei trocando o restaurante por um rámen-bar. Afinal: rámen é rámen! Muitos dizem que é a melhor casa de rámen de Dublin.
Escolhi o Spinash yasai-rámen.
A massa era verde, de espinafre. Já o caldo, foi bem diferente de qualquer outro que eu havia provado. Ele era levemente leitoso, mais denso e adocicado; com um toque de coco no fundo.
Alguns acompanhamentos que estavam no menu não vieram (tiras de bambu, nori e kale). Dizia ter óleo de pimenta. Não senti nada. Como tenho costume de comer bastante pimenta, muitas vezes não sinto picância nos pratos.
No bowl veio: moyashi (broto de feijão), edadame (soja verde em grãos), brócolis, óleo de alho preto, gyozá de vegetais, os noodles e caldo de vegetais. Gostei bastante: bem leve e equilibrado.
Em são paulo, os lámens costumam sempre ser bem carregados no sal. Aqui eles usam menos sal (na verdade, em todos os restaurantes que comi senti isso), não fez falta alguma. Estava ótimo!
Fiquei muito intrigada com o caldo.
Era realmente bem diferente de qualquer outro que eu havia visto ou provado. Pesquisei mais sobre o assunto e descobri que alguns chefs usam leite de soja para uma cremosidade, doçura e densidade extra. Como o aftertaste era de coco, provavelmente era leite de coco.
Com certeza voltaria no local para provar os outros rámens.
Endereço: 51 William St S, Dublin 2, Irlanda
Dias/horários: dom – qua: 11am até 10pm / qui – sáb: 11am até 11pm
Preço: 12€, é bem servido. Não consumi nenhuma bebida.
É uma rede de lojas de produtos saudáveis do reino unido com lojas em vários países.
Tem muita coisa: castanhas, suplementos, grãos, cereais, farináceos, chocolates, geladeira de bebidas e congelados/embutidos/queijos (não cheguei a conferir se eram veganos), tem várias lojas aqui em Dublin.
No final das contas, me interessei mesmo apenas pela Kombuchá.
Essa marca é portuguesa. Produto orgânico com aroma natural de coco.
Não gostei muito do sabor, era um coco bem artificial. Só me importei mesmo com o fato de ser probiótico. Quando fui, estava com uma promoção interessante: você compra um produto e leva qualquer outro da loja por metade do preço. Essas duas garrafas foram 5,85€
Endereço: vários, dê uma olhada no google maps qual está mais próximo de você.
É uma das redes de mercados e supermercados da cidade. Tem em vários locais e vale a pena ir para comprar algumas besteiras para beliscar ou cozinhar e evitar gastar muito em restaurantes.
Sempre que viajo, tento fazer um mix entre cozinhar e comer fora. Assim não gasto muito, economizo para ir em alguns restaurantes mais interessantes (que podem ser mais caros) e ainda posso conhecer/provar ingredientes típicos do país.
Também adoro visitar mercados! Normalmente é bem interessante, sempre tem muita coisa que não conheço.
Na Irlanda fiquei bem feliz com as berries deliciosas, bolachas de arroz com chocolate (rice cakes), cogumelos e os iogurtes da Alpro. Os morangos são muito elogiados mas, não tive tempo de comê-los. Hummus é bem fácil de encontrar em qualquer lugar e costuma ser barato. Ótimo para os dias que você não quiser ou tiver tempo de cozinhar.
Na maioria das lojas que entrei da rede, vi várias coisas veganas congeladas/refrigeradas.
É bem fácil de encontrar as “carnes” vegetais e queijos industrializados. Como eu não curto muito essas coisas, não provei nada.
Endereço: vários, dê uma olhada no google maps qual está mais próximo de você.
Fiquei bem feliz com a quantidade de locais e opções veganas que vi em Dublin. Boa parte dos restaurantes são friendly. Adoraria voltar na cidade só para comer mais! Gostaria muito de algum dia visitar o Sova Vegan Butcher e o Govinda.
E, claro: quem tiver dicas e/ou atualizações dos locais que visitei e puder deixar nos comentários, agradeço muito!
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