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Dicas de viagem vegana: Escócia

07/11/20173 commentsChu

Os preços indicados aqui são de setembro de 2017.

Quando eu estava terminando de decidir o roteiro da viagem, pedi dicas de países alguns amigos.
Ainda estava em dúvida de onde iria depois da Irlanda. A Ju, da Cake Vegan Cake do Rio, e mais um amigo me falaram sobre a Escócia.

Dei uma breve pesquisada e logo descobri a existência sobre as Highlands.
Nessa hora eu fui completamente convencida e decidi: eu vou para a terra dos kilts, whiskey, gaita de fole e dos ruivos! Mais conhecida por Escócia 🙂

E abaixo seguem as minhas dicas de viagem vegana pela Escócia! 🙂

Dublin > Glasgow

É bem rápido de avião. A viagem não dura nem 1h.
Fui com a Aer Lingus. Comprei a passagem no Brasil junto com a franquia de bagagem de até 20kg.
Com as taxas a passagem saiu por 55€.

Outra maneira de fazer essa rota é pegar um ferry na Irlanda do Norte.
O preço era basicamente o mesmo quando eu estava pesquisando. Porém: são cerca de 13h de viagem.
Eu queria ir para a Glasgow dessa maneira, dizem que é bonito, o ferry (balsa) é absurdamente enorme e estruturado.

No final das contas, preferi ganhar tempo escolhendo a opção de ir de avião. Eu nunca havia ido para esses lados do mundo e o tempo é o que eu considerava mais valioso.

Para checar as rotas em todos os países, eu usei o site rome2rio.
Ele pesquisa caminhos usando diversos meios de transporte e preços. Foi muito útil nessa viagem.

Como chegar no centro do aeroporto:

O mais econômico e rápido é pegar um transfer no aeroporto.

Funciona 24h/7 dias por semana. Apenas no natal que os horários mudam um pouco.
Sai um à cada 10 minutos, custa 8£ e tem wifi. Usei o transfer dessa empresa. Tem outras também.
O destino final é a Buchanan Bus Station, no centro de Glasgow.

Também dá para ir de ônibus comum, táxi, uber e trem. Mas, não pesquisei nada sobre essas opções.

Glasgow

A mistura de cidade antiga com modernidade é encantador!

Catedral e Cemitério Necrópolis

As catedrais e universidades com torres pontiagudas foram uma das primeiras coisas que reparei, uma arquitetura bem peculiar. Me senti transportada para alguns cenários de Harry Potter! O verde intenso no meio da cidade cinza é maravilhoso, ajuda a deixar a cidade um pouco mais leve.

Glasgow é considerada uma cidade cultural.
Existem muitos museus, arte de rua, catedrais e bibliotecas gratuitos para todos! Uma das coisas que eu mais gostei nessa viagem foi despertar interesse em querer aprender mais sobre cultura em geral.

Por mais frio que seja, existem muitos pubs e festas para se divertir! Parece que não mas em Glasgow tem uma cultura underground bem ativa. Eu ouço muito techno e descobri com um morador local que existem muitas “festas secretas” em fábricas abandonadas. Pena que só descobri isso na minha última noite lá.

Acabei indo apenas no pub da Brewdog.

Menu – Vegan options avaliable 🙂

Assim como em Dublin, tem o free walking tour para você aprender mais sobre Glasgow.
E, repito: vale muito a pena fazer! Ter uma pequena introdução local é sempre bom para compreender o que se passou ali, costumes e ainda rolam umas dicas de onde vale a pena ir para fazer compras, comer, rotas, etc.

A cidade não é muito grande e dá para conhecer tudo andando ou usando o trem, ônibus e uber. Na região central tem metrô também.

GoMA e Duque de Welligton

A experiência de andar nos trens (scotrail) foi peculiar.
Muitas estações não tem catraca, somente as maiores ou mais importantes. O ticket é conferido dentro do vagão e, se você não tiver conseguido comprar na bilheteria, pode comprar na hora com a pessoa que confere as passagens.

Diconas espertas dos trens:
1. Compre o ticket já com o retorno, sem hora marcada. Assim você economiza um pouco e tem mais flexibilidade nos horários (isso foi super importante nos dias que fui para Edimburgo).
2. Sei que tem alguns horários mais em conta para andar de trem mas, não sei explicar como isso funciona ou se existe uma tabela para verificar.
3. O app stations é ótimo, ele atualiza tudo em tempo real, tanto o horário e quanto a plataforma. Se houverem atrasos você também estará informado. Dá para usá-lo para comprar os tickets mas, não usei essa função.
4. O app também mostra toda a rota percorrida e o horário EXATO de chegada. Os trens são super pontuais.

Coisas que amei em na cidade e vale a pena visitar: Catedral de Glasgow, Cemitério de Glasgow, Museu de arte moderna (GoMA) e o Duque de Wellington com o seu cone na cabeça, Buchanan Street e, principalmente, a Universidade de Glasgow. Aquele lugar é Hogwarts da vida real, eu tenho certeza disso!

Hogwarts!

Pátio da universidade… Ou seria de Hogwarts?

O Jardim Botânico também é legal mas, não me impressionou muito. Outros lugares legais para ir conhecer são o Rio Clyde, os parques e o Kelvingrove museum.

Edimburgo

Eu estava ficando em Glasgow, que fica 1h30 de trem de Edimburgo.
A cidade é agitada e tem muito mais coisas para fazer/conhecer do que Glasgow.

Day return tickets

Quando visitei a old town, estava bem cheio:

Os pontos mais interessantes da cidade ficam bem pertinho um do outro. Tudo fica entre a Royal Mile, Victoria Street e Princess Street.

Bom, já deu para perceber que eu gosto de Harry Potter né? Se você não gosta do bruxinho, pule as próximas linhas.

Eu morri de amores pela Victoria Street porque é a Diagon Alley da vida real! A Diagon existe gente!! E ela fica em Edimburgo!

Inclusive tem uma loja temática do Harry nesta rua que tem milhares de referências e decorações incríveis. É de chorar ♥

Do ladinho da Victoria St, tem o The Elephant House. Que é o café onde a J.K ficava sentada tomando uns cházinhos e escrevendinho os livros.

Quando encontrei o café, dei pulinhos e tire umas trezentas fotos. Ia pro meio da rua e atrapalhava os carros só para achar o melhor ângulo.

♥ Claro que eu teria que fazer o meu papel de turista sem noção que passa vergonha e faz coisas que só atrapalha os outros. Considerei esse perfeito para isso. No regrets. ♥

Outro lugar super legal para visitar é a Catedral de St Gilles.
Parece muito o salão de jantar de Hogwarts. Os vitrais também são lindos!
Infelizmente não consegui fazer bons registros porque é necessário pagar 2£ para tirar fotos lá dentro. Fiz a foragida da lei e tirei umas duas fotos com medo de ser pega (eu sou bundona, sorry).
Mas, posso dizer que uma imagem vale mais do que mil palavras:

Mais um local interessante para visitar com relação ao bruxinho, é a calçada da fama de Edimburgo.
Lá tem as mãos no chão de umas 8 pessoas. Inclusive a da J.K.
Essa calçada fica pertinho do beco Mary King’s.

O que eu mais gostei depois da Victoria St, foi o National Museum of Scotland.
Reservei metade de um dia inteiro para conhecê-lo, tem muita coisa para ver! Fiquei maravilhada em poder apreciar pessoalmente um exemplar da segunda edição da Origem das Espécies de Darwin.
Lá tem diversos setores para explorar e uma parte bem grande sobre a história escocesa.

Além desses locais, também é legal conhecer: Calton Hill, Arthur’s Seat, Princess Street Garden e National Gallery.Todos os locais que citei são gratuitos.

Também tem o free walking tour e os tours mal assombrados.

Calton Hill = melhor vista da cidade

Se você é perdido e tem uma memória curta que nem eu, compre um chip pro celular e use o google maps como se não houvesse o amanhã. Funciona muito bem e você chegará com facilidade onde quiser.

Data/Internet:

Comprei o chip de 15£ da three. Internet 3G/4G ilimitada na Escócia ou 5G de dados no resto do Reino Unido com bastante tempo de ligação e sms. Um dia eu tive bastante problemas para acessar o 4G, não funcionava de maneira alguma. No dia seguinte voltou ao normal.

Clima:

Úmido. Muito úmido. Úmido para sempre, umidade até você não aguentar mais.
O clima na Escócia é meio louco: no mesmo dia tem sol, chuva, ventania e etc. Não é muito diferente de são paulo, só é bem mais frio. O famoso guarda-chuva e capa de chuva me ajudaram bastante a aproveitar melhor.

Diconas espertas: não deixe de observar o nascer/pôr-do-sol. Apreciei o céu todos os dias que não estavam nublados, é espetacular! ♥

Onde ficar:

Fiquei em Kelvindale, em um flat que foi gentilmente cedido para mim pela sogra de uma amiga minha.
Kelvindale é um bairro de Glasgow. É bem longe do centro, dá cerca de 1h30 andando. De trem são 20 minutos.

O flat era a coisa mais fofa do mundo! Todo arrumadinho e bonitinho.
De manhã, enquanto eu comia minha aveia dormida, sempre tinha um esquilo todo fofolindo passeando pelo gramado.

Não sei indicar bons hostels. Normalmente procuro pelo Hostelworld, Airbnb ou Booking.
Os reviews dos sites costumam ser bons e confiáveis. Normalmente, quanto mais próximo do centro, melhor.

Outra opção legal é tentar usar o Couchsurfing.

Lago Ness e Highlands:

Até começar a pesquisar essa viagem, eu achava que o Lago Ness era apenas uma lenda…

Mas, ele existe e fica na Escócia! Apesar de tudo, achei um pouco exagerado a atenção que chamam para esse lugar, não me encantou muito e também não consegui ter um encontro com a Nessie haha

Lago Ness

O que faz esse tour valer muito a pena é passar por alguns pontos das Highlands e o mirador do vilarejo de Glencoe. A paisagem é surreal de linda, super bucólica. Montanhas nubladas cheias de verde intenso com algumas quedas d’água e pequeninas flores coloridas.

É longe de tudo e todos, nem sinal de celular tem.

Glencoe

É incrível, sério.

O frio que faz lá é surreal, vale a pena levar umas roupas à mais para aproveitar o lugar.
Dizem que se você tiver sorte, dá para ver aurora boreal!

Fiz a reserva através do Get Your Guide:
– From Glasgow: Loch Ness, Glencoe, and the Highlands Day Tour: Gostei bastante da empresa, a van era para até 12 pessoas e o guia local – 56,74€

Comida:

Depois de conversar um pouco com a Ju da Cake, percebi que lá não seria difícil de comer mesmo sendo um país frio.

Conhecer mercados é uma parte importante dos meus roteiros. Adoro ficar passeando, lendo rótulos, tentando encontrar coisas novas. Então… Para não estourar o orçamento e matar minha curiosidade em conhecer aquele monte de coisa nova que eu encontrava nas gôndolas: decidi que iria cozinhar e levar lanches nos passeios.

Primeiro jantar: salada de folhas, tahini e mini folhados.

Caso sobrassem algumas libras, eu poderia comer em algum restaurante antes de partir.

Se você não gosta ou não quer cozinhar nas suas viagens, consulte o guru HappyCow: um site onde você consegue ver locais veganos, vegetarianos ou veg/vegan-friendly no mundo inteiro.

Mercados:

Morrison’s

Assim que cheguei lá, me levaram para conhecer o Morisson’s: um hipermercado sensacional!
Desde leites vegetais até Haggis (o prato mais tradicional da Escócia, que é feito com aveia e miúdos).

Haggis vegan, parsnip com cebola caramelizada e salada de folhas com tahine

A aveia deles é deliciosa! Super macia e cremosa. O sabor e textura é diferente da que costumo comprar.
Os morangos também são bem especiais, sempre suculentos e doces! Até agora não consegui reproduzir uma aveia dormida tão boa quanto as que eu fazia lá.

aveia-dormida-chubby-vegan

Aveia dormida com Morangos inspirado na Sandra do blog PapaCapim

Também provei os folhados recheados de “carne” da Linda McCartney’s. Sofri quando percebi que aqui eu nunca vou encontrar o iogurte de coco & limão da Koko, são incríveis e deliciosos (mesmo sabendo que aquela textura interessante é graças ao uso de espessantes e gomas vegetais).

Comprinhas 🙂

Outra coisa que me fez morrer de amores eram as variedades, tamanhos e preços de cogumelos. Se você for doido por cogumelos que nem eu, aproveite para comê-los todos os dias!

Endereço: vários, dê uma olhada no google maps qual está mais próximo de você.

Holland & Barrett

Assim como em Dublin, tem várias lojas desta rede. Foi lá que encontrei o Vego e Moo Free.

Endereço: vários, dê uma olhada no google maps qual está mais próximo de você.

Tesco

Também vi algumas lojas desta rede, os preços costumam ser os mais em conta.
Vale a pena ir se for perto de onde você está ou para comprar algo para beliscar durante o dia.

Endereço: vários, dê uma olhada no google maps qual está mais próximo de você.

Restaurantes:

Li muitos menus enquanto eu andava pelas ruas e foi bem impressionante perceber que era realmente comum opções vegans e vegetarianas na maioria dos restaurantes. Tudo sempre muito bem sinalizado, diferenciando vegetariano de vegano.

De fato: a Escócia é um local ótimo para comer bem!

Mono

É uma mistura de pub com lanchonete e café, parece que a noite tem música ao vivo. É um dos locais veganos mais populares de Glasgow.

Estava super animada para ir conhecer porque tinha o Fish & Chips que eu procurei muito em Dublin!
Era feito com tofu com algas empanado, batatas fritas com casca e um incrível molho tártaro com pedaços grandes de pickles! O sabor era assustadoramente de coisas do mar, foi mindblowing.

Neste dia aprendi que o jeito inglês de se comer Fish & Chips é com vinagre. Delicioso!
O prato não é grande mas, é bem pesado. Sai satisfeita 🙂

Fish & chips

Endereço: 12 King St, Glasgow G1 5RB, Reino Unido
Dias/horários: dom – qui: 11am até 11pm / sex – sáb: 11am até 01am
Preço: 9£

Pret-a-Manger

O Pret-A-Manger é uma rede enorme de lanches e sucos naturais.
Eles não vendem apenas lanches vegetarianos ou veganos, tem para todos. O que me ganhou na empresa foram as filosofias: ingredientes locais orgânicos, tudo fresco, feito na loja e artesanal. O que sobra no final do dia, é doado.

Suco verde para dar uma energia extra na trilha do Arthur’s Seat

Endereço: vários, dê uma olhada no google maps qual está mais próximo de você. Visitei um em Edimburgo.
Preço: 7£ (um lanche, água e suco verde).

Blitz Patissiere

Conheci a Blitz Patissiere através da Ju da Cake quando fui pro Rio à trabalho.

Fiquei impressionada com a beleza dos doces, são fantásticos!

Chocolate branco com framboesa: a cremosidade do recheio é muito boa! Dá para sentir, bem suavemente, castanha de cajú. O sabor da framboesa sobressai e dá textura. A base é bem densa e escura.
Tudo junto fica bem gostoso. 3,5£ o pedaço.

Eu tinha certeza que iria amar os bolos, por isso até pedi para me mandarem a história que eu gostaria de escrever sobre a empresa. Aqui tem um resumo:

Chocolate branco e limão: sempre acho os doces raw de limão sem gosto de limão. No cheiro sim, tem um quê de limão e mais leve ainda de castanha de cajú. É bem sutil. A textura do creme também é maravilhosa! A base é cheia de textura e sabores por levar pistache. 3,50£ o pedaço.

Luda, a idealizadora, estava doente e quebrada em todos os sentidos.
Ela estava voltando Para Glasgow, depois de morar dois anos em Londres. A prioridade no momento era: tratar as alergias que ela tinha descoberto.
Inicialmente ela fazia apenas sucos e, por um acaso descobriu o mundo dos doces raw.
Aos poucos ela foi se interessando, fez cursos, se aprofundou e investiu em equipamentos. Quando ela percebeu, a Blitz Patissiere já havia sido criada, tudo retomou o seu lugar e ela estava saudável novamente. Ah, e totalmente apaixonada pelo novo estilo de vida 🙂

Caramel shortcake: o melhor de todos! Bem gostoso e pouco doce. Equilibrado e cremoso. O shortcake é bem denso. Senti um quê de aveia e também tem tâmaras.
A camada de caramelo é super cremosa. Tem um toque de toffee muito bom! Tudo junto fica realmente delicioso e equilibrado. 3£ o pedaço.

Todos os doces são veganos, sem açúcar refinado, soja, glúten e raw.

Endereço: Trabalham através de encomendas.
Dias/horários: Entregas no sábado de manhã até o horário do almoço.
Preço: 12£ os três pedaços + entrega.

Quem tiver mais dicas dicas e/ou atualizações dos locais que visitei e puder deixar nos comentários, agradeço muito!

Já postei dicas de viagens de vários lugares do mundo! Clique aqui para ler os textos já publicados 😉

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As aulas são bem técnicas, dinâmicas, divertidas e recheadas de dicas! A agenda completa está aqui 😉

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