Olá, tudo bem? Vanessa por aqui de novo! Dessa vez com uma receita que é um clássico da cozinha de afeto: Bolonhesa Vegana. Quem nunca, depois de veganizar, ficou com aquela vontade de comer um espaguete com uma boa bolonhesa… uma lasanha bem suculenta… ou uma boa polenta (ou purê de batatas) com esse molho que remete à infância, casa de Vó, almoço de domingo? Pois, então, nunca mais essa vontade vai acontecer! Seja você vegano veterano ou iniciante… A partir de hoje você será emancipado no quesito Bolonhesa!
Brincadeiras à parte, nos últimos posts aqui do blog, tanto a Cassia quanto a Jaque falaram de assuntos muito importantes para quem quer ter uma alimentação mais saudável, consciente e independente. Lembro que quando comecei minha jornada no vegetarianismo, aos 14 anos de idade, não existia tanta informação disponível como hoje e os textos das duas me emocionaram bastante! Que bom que hoje temos acesso a tanto conteúdo e ao trabalho de pessoas tão dedicadas e inteligentes. Tenho orgulho de poder trabalhar com mulheres tão sábias e generosas aqui no Chubby Vegan, começando pela Nath, que, além de ser pioneira em confeitaria vegana, reuniu esse time dos sonhos! Muito obrigada a todas! Leiam os textos das meninas: aqui, aqui e aqui. 😊
O ingrediente principal que usei foi a PTS (Proteína Texturizada de Soja) que, a Cassia, em seu primeiro post sobre substituição de produtos de origem animal, elencou esse ingrediente como uma das opções possíveis. Apesar de ser um alimento processado e carregar uma certa polêmica por conta de ser um derivado de soja, a PTS é uma opção que substitui muito bem a carne em termos de quantidade de proteína por porção e também em termos de textura. Seu uso na alimentação é uma forma de fazer uma transição de forma mais suave e também barata, pois a PTS é facilmente encontrada e seu custo mais que se paga, pois ela rende até 3x o seu peso depois de hidratada.
Principalmente para quem está começando na jornada vegetariana/vegana, ter a opção de comer preparações que lembram a carne animal é importante. Ok, sei que estou tocando em um ponto polêmico, mas precisamos lembrar que cada pessoa tem sua jornada. Além disso, eu acredito que quanto mais opções veganas que remetam ao paladar familiar e conhecido tivermos, mais aliados à causa conseguiremos. Calma, não estou fazendo um elogio à grande indústria, muito menos promovendo o consumo desenfreado de produtos processados ou ultraprocessados. Minha intenção aqui é que façamos uma reflexão sobre o uso de alimentos similares à carne e que entendamos que eles são uma ponte para a conscientização para o aumento do consumo de produtos de origem vegetal. Em outras palavras, é usar o que é conhecido e remete às memórias afetivas como forma de mostrar que é mais que possível ter prazer e satisfação comendo produtos de origem vegetal e ir assim abrindo caminhos para o diálogo. Eu mesma comia muita PTS quando comecei minha transição, mas com o tempo, fui ganhando consciência e autonomia nas minhas escolhas alimentares. Tudo isso faz parte do processo de soberania alimentar que a Jaque tão bem fala em seu post de estreia aqui no blog.
Mas, se você não come PTS de jeito nenhum, saiba que já existem outras opções de Proteína Texturizada? Pois, sim, existem! E essa novidade foi a Nath quem me contou, eu não sabia também. Essas belezinhas são a Proteína Texturizada de Ervilha (que dá para comprar aqui no Brasil) e a Proteína Texturizada de Girassol (que ainda não temos por aqui). Assim que provar a de ervilha conto por aqui ou no meu instagram o que achei. Já a de girassol só quando o dólar permitir… 😳
Calma… Não é só sobre a proteínas texturizadas que esse post se trata. Nessa receita, eu uso um ingrediente que eu gosto muito e que considero um aliado na produção de receitas que ficam incríveis. Estou falando da Páprica Defumada. Pra mim, ela é a melhor forma de dar aquele gostinho defumado aos pratos usando um ingrediente natural. Sim, natural! A páprica defumada é feita a partir de pimentões vermelhos que, depois de maduros são secos, defumados e moídos até que virem um pó fino. Sua origem é espanhola e, lá, é muito usado na produção de pratos com frutos do mar e carnes. Mas, para mim, ela é um verdadeiro coringa para a cozinha vegana. Muito melhor que fumaça líquida ou pozinhos industrializados que dão sabor defumado aos alimentos. Nessa receita, ela é o “pulo do gato” que faz toda a diferença e conquista todo mundo que prova a receita. Todo mundo mesmo!
Depois que descobri esse ingrediente minha cabeça se abriu para o mundo dos temperos. Antes eu usava somente o trio alho, sal e pimenta do reino… mas, depois da páprica, que também tem suas versões doce e picante, vi que podemos ter muito mais sabor e cor quando soltamos a nossa imaginação com os temperos.
Chega de tanto falar, né… Bora pra cozinha?
Ingredientes:
Modo de Preparo:
Rendimento: 2 a 4 porções, dependendo da sua fome. 😊
Validade: 3 a 7 dias refrigerado. 90 dias congelado. Colocar em pote com tampa.
Espero ver posts de vocês no instagram com essa receita, hein? Quero ver muitas lasanhas, macarronadas e gente feliz! Vou colocar um vídeo dessa receita no meu Instagram.
Beijos e até o próximo post!
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Oi! Tudo bem? Essa aí ao lado sou eu, Vanessa, ou simplesmente Van, como muitos me chamam. Sou vegana, cozinheira e colaboradora do Chubby Vegan. Sou graduanda em gastronomia e um dos meus objetivos é proporcionar a todos uma experiência vegana saborosa, colorida e democrática. Quer saber mais sobre mim? Clique aqui. 😊
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